terça-feira, 31 de julho de 2018

"Ao conservar um dos recursos naturais

O projecto irá facilitar o acesso a água potável e a serviços de saneamento para cerca de 21 milhões de habitantes em comunidades em Angola, Zimbabué, Botsuana, Moçambique, África do Sul e Namíbia.
A iniciativa pretende ainda melhorar a gestão dos recursos naturais e fortalecer a infraestrutura ecológica necessária para a manutenção de sistemas hídricos saudáveis.
"Ao conservar um dos recursos naturais mais importantes do Zimbabué [o rio Limpopo], o projecto “Águas Resilientes”, da USAID, vai proteger a saúde e o sustento destas comunidades, assim como torná-las mais resistentes face às alterações climáticas", disse Stephanie Funk, directora da missão da USAID no país, num comunicado divulgado pela embaixada dos Estados Unidos no Zimbabué.
O programa terá a duração de cinco anos e um custo associado de 32,4 milhões de dólares.
O rio Limpopo e os seus afluentes transportam água para mais de 800.000 pessoas que estão dependentes deste para o seu sustento e saúde.
Localizado numa zona semiárida vulnerável a eventos climáticos, o programa do USAID pretende trabalhar com as comunidades na gestão dos recursos de modo a garantir melhores condições caso se repitam eventos como a seca induzida pelo “El Niño” entre 2015-2017 e que afectou a região. :

Angola quer entra nos brics

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Falando na 10.ª cimeira dos BRICS, que decorre em Joanesburgo, na África do Sul, João Lourenço prometeu que Angola irá fazer tudo para entrar na organização: "O vosso exemplo inspira-nos e motiva, a trabalhar com a ambição de almejar o objectivo de um dia se poderem acrescentar outras letras à sigla BRICS".
"Alavancar a estratégia para a parceria económica de África com os BRICS na perspectiva do crescimento inclusivo e da prosperidade compartilhada com o avanço da quarta revolução industrial, pode efectivamente potenciar o desenvolvimento sustentável, a inclusão económica, a reforma do Estado, a boa governação, a modernização e desburocratização dos serviços públicos assim como o surgimento da economia digital e do governo electrónico", afirmou o chefe de Estado.
Por isso, “reitero aqui o apelo feito para que ajudem a República de Angola a superar os constrangimentos ainda existentes para colocar a economia angolana ao serviço do desenvolvimento, do progresso e do bem-estar das populações", disse João Lourenço, um dos chefes de Estado convidados pelos BRICS.
"Acreditamos que na actual conjuntura da globalização e das tecnologias da informação e comunicação, os nossos países poderão saltar etapas, encurtando desta forma o caminho do progresso e do desenvolvimento", adiantou João Lourenço.
Nesse sentido, “espero que as conclusões e deliberações nesta cimeira sejam positivas e contribuam para um mundo mais justo e equilibrado e multilateral", concluiu o Presidente.
Desde que chegou a Joanesburgo, o chefe de Estado manteve encontros, em privado, com os Presidentes da China e da Rússia e o primeiro-ministro da Índia à margem da plenária da 10.ª Cimeira e da iniciativa BRICS África.
João Lourenço marcou presença na qualidade de chefe Estado da República de Angola e presidente em exercício do Órgão de Cooperação Política, Defesa e Segurança (OCPDS) da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
O OCPDS tem como papel fundamental a manutenção da paz, segurança e estabilidade política, e fortalecimento da democracia e da boa governação na região austral do continente africano.
O bloco económico que junta o Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul representa, no seu conjunto, um quarto da área geográfica do planeta, 43 por cento da população mundial e um quinto do produto interno bruto global.

Acordo entre Africa Do Sul e Angola

O chefe da diplomacia nacional, que participou na 10.ª Cimeira do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), de 25 a 27 de Julho em Joanesburgo, disse que os dois países vão cooperar no domínio da indústria extractiva, infra-estruturas, agricultura, turismo e crédito financeiro, estando nesse sentido a ser ultimada uma visita a Luanda, no início do próximo mês de Agosto, de uma delegação presidencial da África do Sul, liderada pelo Presidente Cyril Ramaphosa.
"Angola é o presidente do órgão da SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral) e o Presidente Ramphosa é o presidente da SADC. No dia 17 de Agosto, ambos vão passar o testemunho a outros países e, portanto, é possível que antes dessa data os dois presidentes se encontrem para discutirem sobre essa transição", disse à Lusa, Manuel Augusto, na capital sul-africana.
O ministro adiantou que as negociações se encontram em estado "muito avançado" e que nas áreas em que vão cooperar os dois governos estão a trabalhar com empresas e instituições, principalmente na área financeira, porque, sublinhou, "sem ela todas as acções não passarão do papel".
"A África do Sul, para nós, é um parceiro estratégico”, afirmou. “Entendemos que, para eles, Angola também é um parceiro estratégico", frisou. “Vamos trabalhar para fazermos projectos de interesse comum no domínio das infra-estruturas, estradas, possivelmente uma auto-estrada entre a África do Sul e Angola, e queremos usar o facto de a África do Sul ser um dos membros dos BRICS para que possamos ter acesso também a fundos que os BRICS têm para projectos de infra-estruturas que tenham um impacto regional", precisou o governante.
"Ao nível bilateral, a África do Sul, acreditamos, vai voltar a Angola no sector dos diamantes de onde se tinha quase retirado, mas a África do Sul quer também entrar connosco nas áreas da Agricultura e Turismo, e nós queremos naturalmente criar primeiro, o suporte institucional para que os operadores privados possam julgar o seu papel", disse.
"Para isso, já eliminámos os vistos, que é um elemento importante para o desenvolvimento dos negócios; estamos a trabalhar para criar o seguro de crédito para as instituições financeiras, estamos a ver se podemos usar as nossas moedas para o comércio bilateral, sem termos que recorrer a moedas estrangeiras; portanto há um conjunto de iniciativas e de projectos que estão identificados, que se forem implementados vão transformar completamente para melhor as actuais relações", explicou o chefe da diplomacia angolana.
O ministro Manuel Augusto sublinhou à Lusa que o plano de cooperação com a África do Sul foi estabelecido na reta final da administração do ex-Presidente sul-africano Jacob Zuma.
Angola foi o primeiro país que o Presidente Ramaphosa visitou, a 2 de Março deste ano, na qualidade de presidente da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), após a sua nomeação para o cargo, em Fevereiro, pelo Congresso Nacional Africano (ANC), partido no poder desde 1994, que demitiu o ex-chefe de Estado, Jacob Zuma, por alegado envolvimento em vários escândalos de corrupção na administração do Estado.
Acompanharam Rampahosa a Luanda, a ministra da Relações Internacionais e Cooperação, Lindiwe Sisulu e a ministra da Defesa e Militares Veteranos, Nosisiwe Mapisa-Nqakula.
Em Abril, Ramaphosa realizou na capital angolana a Cimeira Extraordinária da Dupla Troika da SADC sobre a mediação regional de paz no Lesoto e as eleições na República Democrática do Congo (RDC) e em Madagáscar.
A delegação presidencial sul-africana à cimeira extraordinária da SADC, incluiu a ministra da Relações Internacionais e Cooperação, a ministra da Defesa e Militares Veteranos, o ministro da Polícia Bheki Cele e a vice-ministra da Segurança de Estado, Ellen Molekane.
O Presidente Ramaphosa elencou como prioridades do seu mandato, o combate à corrupção no sector público, a restituição da credibilidade das instituições do Estado e a atracção de investimento externo, para revitalizar o crescimento da economia do país, tendo estabelecido como meta a angariação de 100 mil milhões de dólares a cinco anos.
"Nós vamos estar na 'linha da frente' em tudo o que signifique potenciar as nossas capacidades, usar os nossos recursos, e esta meta [de investimento] estabelecida pelo Presidente Ramaphosa é atingível", disse Manuel Augusto.
"Temos investimentos a projectar na África do Sul. Não vou especular agora em números, apenas afirmar a nossa vontade de investir na África do Sul. A relação entre Angola e a África do Sul vai ser traduzida também em investimentos mútuos e nós vamos investir na África do Sul", disse à Lusa o ministro das Relações Exteriores. :

sábado, 28 de julho de 2018

Dicas

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Cervejaria Bracarense: há francesinhas em Luanda!

Saúde! Cheers! Santé! Salud! Gesundheit!... São várias as formas de desejar saúde num bom brinde. Em plena Quinta-feira à noite, fomos atrás desta experiência na Cervejaria Bracarense.

olhos de ver




A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) apresentou o projecto “Águas Resilientes”, que pretende aumentar a segurança da água e qualidade de vida das comunidades...


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dicas


Galp inicia produção do projecto Kaombo Norte no bloco 32



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“A Galp, parceira do consórcio para o desenvolvimento do Bloco 32, informaou que iniciou a produção do projecto Kaombo, através da “Floating Production Storage and Offloading” (FPSO) que irá desenvolver a área de Kaombo Norte, localizada aproximadamente a 260 quilómetros da costa de Luanda, em profundidades de água entre os 1.400 e 1.950 metros”, lê-se no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O plano em causa prevê a instalação de duas unidades FPSO, cada uma com uma produção de cerca de 115 mil barris de petróleo por dia.
“A segunda unidade, a ser alocada à área de Kaombo Sul, deverá iniciar operações durante 2019”, adiantou a Galp.
De acordo com a empresa, as unidades serão conectadas a 59 poços submersos, tendo em vista o desenvolvimento dos recursos localizados em seis descobertas efectuadas na parte central sul do Bloco 32.
“A estimativa de volumes totais a serem recuperados dos campos é de cerca de 650 milhões de barris de petróleo”, informou.
Presente em Angola desde 1982, a Galp detém uma participação de 5% no consórcio para o desenvolvimento do Bloco 32.
A petrolífera Total, a operadora do bloco, detém uma participação de 30%, sendo os restantes parceiros a Sonangol P&P (30%), Sonangol Sinopec International 32 Limited (20%) e Esso Exploration & Production Angola Limited (15%).
Em 20 de fevereiro, o administrador Thore Kristiansen anunciou que a Galp esperava iniciar a produção de petróleo no Bloco 21 em Angola durante o primeiro semestre, compensando a redução de produtividade do Bloco 14.
“A plataforma de Kaombo Norte [no bloco 32] deverá arrancar no primeiro semestre deste ano, enquanto a plataforma de Kaombo Sul só está previsto operar no próximo ano”, disse, também na altura, o administrador, em Londres.
Segundo a Galp, as operações em Angola caíram 18% para seis mil barris por dia face ao ano anterior devido ao declínio dos campos do Bloco 14, anunciou, à data, a petrolífera em comunicado ao mercado.

Dicas

Angola quer entrar nos BRICS

O Presidente da República, João Lourenço, afirmou que Angola quer ser integrada nos BRICS (bloco de países emergentes que reúne o Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), beneficiando de ajuda para a reconstrução nacional do país.<a href='http://www.angolaimagebank.com' target='_blank'>Angola Image Bank</a>: